A tecnologia de aplicação na agricultura pode ser definida como o conjunto de conhecimentos que propicia a correta colocação de um produto biologicamente ativo sobre o solo ou planta. A eficiência da aplicação dependente de diversos fatores como temperatura e umidade relativa do ar, máquina e aplicador (ponta de pulverização e velocidade de aplicação) e as próprias soluções a serem aplicadas (tipos de formulações e uso de adjuvantes).
O uso de adjuvantes na pulverização tem se tornado uma ferramenta muito frequente no campo para dar mais eficiência a essa aplicação. Trata-se de um produto adicionado para auxiliar ou modificar a ação de um produto fitossanitário ou de uma mistura em tanque visando garantir a eficácia e a segurança do processo de aplicação.
Os adjuvantes são classificados em diversos tipos, segundo suas funções e o conjunto dos componentes e seu balanço dentro da formulação. Para cada necessidade, deve ser escolhido, com o auxílio de profissionais especializados, o mais indicado.
Os surfactantes são usados quando há maior superfície foliar a ser coberta e necessidade de emulsificação de produtos. Os adesivos aceleram ou incrementam a absorção da calda pulverizadora nas folhas. Os umectantes reduzem a taxa de evaporação das gotas. Os condicionadores de calda são indicados quando há risco de degradação dos ativos pelas características da água. Os redutores de deriva diminuem a formação de gotas muito finas e/ou aumentam o tamanho delas. E os antiespumantes reduzem a formação de espuma ou eliminam-na se necessário.
“Testes que realizamos em diversos produtores mostrou que o ganho de cobertura, em diferentes condições ambientais, aumentou em média 85% com o uso dos adjuvantes. Foram feitas pulverizações nos estados de São Paulo, Paraná, Goiás e Santa Catarina”, explica Eduardo Cancellier, coordenador de desenvolvimento de mercado da Fertiláqua.
Fonte:
Grupo Fertiláqua
Um dos maiores grupos de nutrição, fisiologia de plantas e revitalização de solo, a empresa Fertiláqua atua por meio das marcas Aminoagro, Dimicron e Maximus, a linha Longevus no segmento de cana-de-açúcar, e a linha Golden Seeds para sementeiras e produtores de sementes. A companhia pertence ao fundo de investimento Aqua Capital. Com mais de 300 colaboradores e presença em todo o Brasil, e em outros países da América Latina, a empresa investe em pesquisa, tecnologia e inovação. A Fertiláqua conta com a sede administrativa em Indaiatuba/SP, fábricas em Cidade Ocidental/GO e Cruz Alta/RS, um centro de distribuição em Cuiabá/MT, dois Laboratórios de Análise de Sementes (LAS) e dois Centros de Inovação Tecnológica (CIT). O grupo disponibiliza uma iniciativa pioneira, o Programa Construindo Plantas (PCP), com ações específicas em cada fase das culturas, do plantio à colheita, para potencializar o desenvolvimento de plantas mais eficientes, e um solo com melhores qualidades físicas, químicas e biológicas, buscando com isso sistemas com maiores potenciais produtivos e consequentemente rentabilidade. Com o objetivo de reconhecer a qualidade das sementes de soja no mercado brasileiro, foi criado pelo grupo o selo Sementes de Verdade. Mais informações no website: www.fertilaqua.com