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segunda-feira

Biosur lança bioinseticida INSIDER para o controle da mosca-branca

A empresa chilena Biosur lança o INSIDER®, um novo inseticida biológico altamente eficaz para o controle da mosca-branca, formulado com esporos do fungo entomopatogênico Verticillium lecanii , um microrganismo que infecta e mata a mosca-branca em vários estágios de crescimento.
INSIDER® é registrado contra moscas brancas em plantações de pimenta e tomate. Além disso, é totalmente compatível com a fauna auxiliar e polinizadores, pois é um produto altamente seletivo, o que significa que atua apenas sobre algumas espécies, neste caso a mosca-branca, sendo inócuo sobre o restante das espécies de insetos, animais, aquicultura. fauna e meio ambiente.
Recomenda-se dois ou três tratamentos seguidos de INSIDER® para máxima eficácia, com 5 ou 6 dias entre os tratamentos, umedecendo bem a cultura.
O INSIDER® não deixa nenhum tipo de resíduo na cultura, possui um período de segurança de 0 dias, é certificado também para agricultura orgânica. Sua aplicação em conjunto com outros produtos inseticidas usados ​​para mosca branca produz um efeito altamente sinérgico e uma eficiência muito alta.
Atua principalmente nos estágios larvais da mosca branca, por isso é interessante misturá-la com um produto adulticida, para cobrir todas as fases da vida da mosca.
Agropages, 29/04/2019
Fonte Imagem: Reprodução

sexta-feira

Nufarm amplia soluções para controle de mosca-branca

Solução é ancorada na aplicação dos inseticidas Carnadine® e Epingle® e age tanto nas fases de ovos e jovem como na fase adulta da praga
A australiana Nufarm lança uma solução completa para o controle da mosca-branca em diversos cultivos do País. De acordo com a empresa, a solução de manejo é ancorada na aplicação dos inseticidas Carnadine® e Epingle®, produtos de ponta do portfólio da companhia. O primeiro, recém-lançado, visa o controle da mosca-branca em sua fase adulta. O segundo atua nos estágios evolutivos iniciais do inseto: ovos e ninfas, além de esterilizar fêmeas adultas, conforme assinala a Nufarm.
Especialistas atestam que a mosca-branca (Bemisia tabaci) encontra nesta época do ano condições favoráveis para se desenvolver nas lavouras de soja e algodão em diferentes regiões do País, entre outras culturas. Para pesquisadores, o monitoramento da mosca-branca deve ser permanente, pois, quanto antes a praga for detectada, mais eficaz tende a ser o seu controle pelo agricultor na safra.
“Trata-se de uma praga com alto poder devastador nas lavouras de soja e algodão. Se não for controlada adequadamente, com inseticidas que quebrem seu ciclo reprodutivo, a mosca-branca tem potencial para causar perdas representativas na lavoura”, frisa Alexandre Manzini, engenheiro agrônomo e gerente de produtos da Nufarm.
Segundo Manzini, o novo Carnadine® é atualmente o único inseticida à base de acetamiprido do mercado brasileiro comercializado na formulação líquida. Ele acrescenta que o produto conta com registro para 9 culturas, incluindo soja, milho, algodão, trigo, batata e tomate. A Nufarm recomenda ainda que as aplicações de Carnadine® ocorram na incidência da praga.
Já o inseticida Epingle®, diz Manzini, é formulado à base de Pyriproxyfeno e está registrado para 13 cultivos, como soja, algodão, café, citros e feijão. “É ideal que as aplicações do produto sejam feitas no início da infestação da mosca-branca, tão logo detectada a presença da praga em seus estágios iniciais ovos ou ninfas.”
“Ambos os produtos completam o portfólio de soluções da Nufarm para a mosca-branca. A ação complementar de Carnadine® e Epingle® transfere segurança ao produtor no manejo de resistência da praga”, finaliza o executivo.
A Nufarm atua há mais de 100 anos no agronegócio. Com sede em Melbourne, na Austrália, possui um amplo portfólio. No Brasil, mantém uma unidade fabril em Maracanaú (CE), um escritório em São Paulo (SP) e oito centros de distribuição. Sua estrutura comercial reúne 150 profissionais de Vendas, Marketing e Desenvolvimento de Produtos & Mercados, que asseguram a excelência no atendimento às principais regiões agrícolas. Em parceria com seus distribuidores, a Nufarm investe no programa Nufarm Care, valorizando a segurança no uso de agroquímicos e a preservação do meio ambiente. www.nufarm.com.br
Fonte: www.segs.com.br

segunda-feira

Mosca-branca-do-ficus

Pesquisadores da UFRRJ anunciam a descoberta de uma nova espécie no País 

Dando prosseguimento as pesquisas sobre os aleirodídeos que ocorrem no Brasil, os pesquisadores Aurino Florencio de Lima e Francisco Racca Filho, do Departamento de Entomologia e Fitopatologia, Instituto de Biologia, coletaram uma espécie ainda não assinalada em nosso país em folhas de Ficus benjamina, no início deste mês em Campo Grande, Rio de Janeiro-RJ. A espécie foi identificada como Singhiella simplex (Singh, 1931), descrita originalmente na Índia, coletada em F. benghalensis. No passado, esta espécie tinha sua ocorrência restrita à Índia, Burma e China. 
Em 2007, a espécie foi assinalada pela primeira vez na Flórida (EUA), causando severos danos em diversas espécies de figueiras (F. altissima, F. aurea, F. benjamina, F. lyrata, F. maclellandii e F. microcarpa) usadas em arborização pública e em cercas, no condado de Miami, com desfolhamento intenso e até morte de plantas. Atualmente, vem se espalhando pelas Américas já tendo sido assinalada em Porto Rico, Jamaica, Ilhas Cayman e agora no Brasil. Sendo insetos sugadores de seiva, os aleirodídeos, seja em suas formas imaturas, semelhantes a pequenas escamas ou nos diminutos adultos alados, inoculam substâncias toxicogênicas nas folhas, provocando um rápido amarelecimento e queda prematura das mesmas. 
As plantas infestadas começam a ser desfolhadas, apresentando morte de ramos e, quando o ataque é mais intenso, até sua morte. Esta espécie vem se somar a outras de origem asiática (Aleuroclava jasmini, Dialeurodes kirkaldyi e Minutaleyrodes minuta) já assinaladas pelos professores em tela, em trabalho apresentado em 2006 no Congresso Brasileiro de Entomologia realizado em Recife-PE.

Abaixo registros de infestação em Ficus benjamina na cidade de São Paulo.

 Exemplar infestado em área urbana na cidade de São Paulo

Adulto de Mosca-branca e ninfas (acima); controle biológico por cocinelídeos (larva de joaninha,abaixo)

Fonte: Rural Semanal - Informativo da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Ano XVI : Agosto/Setembro, 2009