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sexta-feira

Iluminação rebaixada gera 20% de economia e melhora a luminosidade em 75%

Noticia publicada pela prefeitura municipal de Maringa

Equipes da Secretaria dos Serviços Públicos trabalham nesta semana em várias vias dos conjuntos residenciais Cidade Alta e Borba Gato, onde está sendo implantado o novo sistema de rebaixamento da iluminação pública.
O programa prevê o investimento de R$ 11,2 milhões, provenientes da Contribuição da Iluminação Pública, para eficientização de 32 mil pontos de luz no município no prazo médio de cinco meses.
Atualmente a cidade é dotada de vinte por cento de iluminação rebaixada e nas vias e praças estão instaladas 46,7 mil lâmpadas, das quais 85 por cento são de vapor de mercúrio e 15 por cento de vapor de sódio. O índice de vandalismo atinge, em média, 15 por cento das instalações.
De acordo com o gerente do setor de iluminação pública, Roberto Orlandini, além de ser pioneira na adoção do sistema de luminárias rebaixadas – ou seja, com duas lâmpadas de vapor de mercúrio instaladas abaixo das copas das árvores para eliminar a luminosidade difusa – Maringá agora terá apenas uma lâmpada de vapor de sódio em cada uma das luminárias rebaixadas e com um só braço retrátil. “Só essa substituição direta de duas lâmpadas de vapor de mercúrio por uma de vapor de sódio trará uma redução de 20 por cento no consumo de energia elétrica, enquanto haverá um ganho médio de 75 por cento no fluxo luminoso”, afirma.
Orlandini explica também que Maringá já possui aproximadamente vinte por cento da iluminação pública rebaixada e que para a ampliação do sistema existente a todos os bairros, praticamente teria de dobrar o número de lâmpadas. “Conseqüentemente o valor do consumo de energia na cidade aumentaria dos atuais R$ 570 mil mensais para aproximadamente R$ 1 milhão mensais”, diz.
Com a utilização do novo sistema de iluminação rebaixada e com apenas uma lâmpada mais eficiente e econômica, o rebaixamento da iluminação pública a todos os bairros será possível sem onerar o gasto com consumo de energia, além de trazer uma redução de R$ 1,8 milhão por ano. “Muito pelo contrário, isso possibilitará uma redução de aproximadamente 26 por cento do valor do consumo de energia, ou seja, uma diminuição de R$ 150 mil mensais de gastos aos cofres públicos, passando o valor da fatura de energia dos atuais R$ 570 mil mensais para R$ 420 mil mensais”, assinala, destacando a possibilidade ainda de melhora significativa na qualidade da iluminação pública.

Diferenças funcionais

Conforme levantamento feito pela Secretaria dos Serviços Públicos, as necessidades principais para substituição do atual pelo novo sistema de iluminação pública estão fundamentadas nos processos de fixação de cada luminária, consumo de energia elétrica, vulnerabilidade contra atos de vandalismo, custo para manutenção, emissão de luz de forma difusa, iluminação prejudicada e acúmulo de sujeira nas partes interna e externa do globo. O valor total de cada conjunto de luminárias convencionais é de R$ 265,00.
Já as novas luminárias rebaixadas têm apenas um braço retrátil, um difusor em policarbonato resistente a atos de vandalismo, sistema de fixação adequado, baixo consumo de energia e grau de proteção do conjunto óptico que garante a preservação da parte interna contra a entrada de sujeira. O valor total de cada luminária retrátil é de R$ 283,00.
“Importante é que essa diferença de R$ 18,00 entre os dois valores de investimento pode ser diluída em dois meses ou até menos pela economia de energia elétrica que será gerada”, observa Orlandini.

Vantagens sociais
Conforme projeção da Secretaria dos Serviços Públicos, a implantação do novo sistema de iluminação pública rebaixada e com luminária retrátil deverá contribuir também para melhorar as condições de segurança pública e a qualidade de vida da população.
Para o setor elétrico a implementação do projeto representará a redução de 2.580,93 KW da carga no horário de ponta do consumo, gerando uma economia de energia elétrica de 11.304,46 MWh por ano.
Para a concessionária a iniciativa vai significar a postergação de investimentos em capacidade instalada, enquanto o município terá diminuídos os gastos com manutenção, devido a instalação de equipamentos anti-vandalismo e de maior vida útil; reduzida a conta de energia elétrica proporcionada pela instalação de lâmpadas, reatores e luminárias mais eficientes; a padronização do sistema de iluminação pública e redução dos ítens de estoque, facilitando o gerenciamento e racionalizando o processo de aquisição de materiais.
A meta da administração municipal é realizar 65 por cento das obras no prazo de cinco meses. “Os recursos já estão garantidos e têm prioridade para início das obras as localidades onde a arborização apresenta ameaça à segurança da população, por terem lâmpadas instaladas sobre as copas das árvores”, finaliza Orlandini.

Algumas imagens:







Fonte: Prefeitura Municipal de Maringá (PR) (01/07/2008)