Nome Científico:
Schizolobium amazonicum Huber ex Ducke.
Família: Leguminosae –
Caesalpinoideae.
Nomes Comuns: Paricá, Pinho
Cuiabano, Pinho Cuiabano Branco, Pinho Cuiabano Rosa, Bandarra, Faveira,
Faveira Branca.
Ocorrência:
Ocorre
naturalmente em toda a Amazônia nas matas de terra firme. Em Mato Grosso e
Rondônia é comum nas florestas latifoliadas semidecíduas. Ocorre ainda no Pará,
Alcobaça no Tocantins, Altamira no Xingu, Monte Alegre, Rio Tapajós, Rio Branco
de Óbidos, Lago Salgado no Trombetas, Rios Madeira e Solimões (AM).
Características Morfológicas: É uma árvore de porte médio a
grande das florestas secundárias, apresentando grandes sapopemas e poucos galhos. Pode atingir
mais de 25 m de altura e mais de 1,0 m de DAP (diâmetro a 1,30 m do solo).
Crescimento excessivamente rápido. Quando nova apresenta o tronco de coloração
verde, porém nos indivíduos velhos a casca fica esbranquiçada, sendo que a
casca interna tem um odor desagradável de almíscar. O tronco é geralmente
cilíndrico, as folhas são recompostas, bipinadas, longipecioladas, com ráquis
lenhoso, grandes e elegantes, podendo alcançar mais de 1 m de comprimento, mas
diminuem consideravelmente de tamanho quando velhas. Os folíolos se fecham
quando são perturbados. A árvore apresenta características ornamentais,
principalmente pelas belas flores de tonalidade amarela. O fruto é deiscente,
com uma grande asa papirácea, possuindo uma única semente elíptica, lisa,
brilhante e muito dura. Destaca-se sobre o fundo da mata por sua copa de um
amarelo muito claro.
Informações Ecológicas:
Planta
pioneira, decídua e ocorre em mata primária e secundária de terra firme. O
Paricá possui grande potencial para plantios em áreas degradadas,
reflorestamento e sistemas agroflorestais.
Fenologia:
Floresce
em estado afilo, nos meses de setembro a novembro e frutifica em julho-agosto.
Obtenção de Sementes:
Coletar
as sementes logo quando iniciarem queda espontânea. Um quilo de sementes contém
cerca de 990 a 1100 unidades.
Superação da
dormência:
A espécie apresenta dormência devido a impermeabilidade do tegumento à água.
Para superar este tipo de dormência, tem se utilizado a
escarificação da semente.
Produção de Mudas:
As
sementes apresentam elevado percentual de germinação, principalmente se forem
jovens e submetidas a processos mecânicos, físicos ou químicos que abreviem o
processo. A semente é colocada para germinar logo após o processo de quebra de
dormência em substrato argilo-arenoso, em local semi-sombreado.