Mostrando postagens com marcador Parkia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Parkia. Mostrar todas as postagens

segunda-feira

Visgueiro - Parkia multijuga


Nome Científico: Parkia multijuga Benth.
Família: Leguminosae – Mimosoideae.
Nomes Comuns: Barjão, Benguê, Arara-Tucupi, Tucupi, Paricá, Visgueiro, Faveira-Benguê, Faveira-Pé-de-Arara, Varjão.

Ocorrência: Amazonas, Roraima, Peru e Colômbia. Ocorre com freqüência na mata primária ou secundária em solo particularmente argiloso, e também na várzea alta de toda a região amazônica.
Características Morfológicas: Árvore amazônica de grandes dimensões, com altura de 20 a 30 m, e tronco de 50-70 cm de diâmetro. Folhas enormes e elegantes, alternas, 12-20 cm de comprimento, compostas bipinadas, com 20-40 jugas (par de folíolos); pinas com 20-30 pares de folíolos luzidios na parte superior. Inflorescência em panículas terminais, relativamente curtas, com flores amarelo-brancacentas em capítulos globosos de 3-5 cm de diâmetro, as masculinas na base e as hermafroditas na região central. Fruto legume glabro, fortemente lenhoso, indeiscente aplanado, largo, distinto das demais espécies pela característica recurvada, de 20 a 29 cm de comprimento, por 7-9 cm de largura.
Informações Ecológicas: Planta perenifólia, heliófita ou esciófita, característica da mata de terra firme da região amazônica. Ocorre tanto no interior da mata primária densa como em formações secundárias. Produz anualmente moderada produção de sementes viáveis.
Fenologia: Floresce durante os meses de agosto a outubro. A maturação dos frutos verifica-se no período de novembro a dezembro.
Obtenção de Sementes: Colhe os frutos (vagens) diretamente da árvore quando iniciarem a queda espontânea, ou recolhê-los no chão após a queda. Em seguida levá-los ao sol para secarem e facilitar a abertura manual e retirada das sementes. Um quilograma contém, aproximadamente, entre 110-200 unidades.
Superação da dormência: É uma essência florestal exclusivamente brasileira que apresenta problemas na produção de mudas pela impermeabilidade de seu tegumento e heterogeneidade do tamanho das sementes. As sementes são duras e devem ser escarificadas, sendo que isto pode ser feito lixando-se ou esfregando-se um pequeno ponto da semente numa superfície cimentada áspera, ou ainda realizado o corte do tegumento do lado oposto do embrião e imersão em água por 24 horas antes da semeadura para melhorar a germinação. 
Produção de Mudas: Semeá-las em seguida diretamente em recipientes individuais contendo substrato argilo-arenoso e mantidos em ambiente semi-sombreado. A emergência ocorre em 20-40 dias e, a taxa de germinação, geralmente, é alta. O desenvolvimento das mudas é rápido, as quais ficarão prontas para o plantio no local definitivo em 4-5 meses. O desenvolvimento das plantas no campo é também rápido, alcançando facilmente 3,5 m aos 2 anos.
Armazenamento: As sementes são classificadas como ortodoxas e sua viabilidade em armazenamento é superior a 4 meses.

domingo

Angelim-saia - Parkia pendula



Nome Científico: Parkia pendula (Willd.) Benth. ex Walpers.
Família: Leguminosae – Mimosoideae.
Nomes Comuns: Angelim Saia, Fava-de-Bolota, Andirá, Jueirana-Vermelha, Angelim, Arara-Petiú, Faveira, Paricá-Grande, Pau-de-Arara, Visgueiro, Sabiú, Rabo-de-Arara, Murariena, Jupuúba, Fava-Arara-Tucupi, Boloteira, Faveira-de-chorão, Faveira-Berloque, Joarana, Juerana, Macaqueiro e Mafuá.

Ocorrência: Nos Estados do Amazonas, Pará, e observado ainda nas Guianas, Pernambuco, Bahia, Alagoas e Mato Grosso. Comum na mata primária ou secundária de terra firme, em solo argiloso. É também comum nas margens dos rios, em barrancos, da terra firme.
Características Morfológicas: Árvore de significativo porte, majestosa, ornamental, inconfundível mesmo à distância, pelo aspecto tabular de sua copa, sob a qual permanecem pendentes por algum tempo as inflorescências ou os frutos. Altura de 20-30 m, com fuste cilíndrico, ereto, dotado de sapopemas basais de 80-100 cm de diâmetro, folhagem fina, densa e verde-escura. Flores em inflorescências capitulares, esféricas, vermelho-escuras, pendendo de longos e filiformes pedúnculos que vão de 1 m a mais de comprimento. Frutos legumes planos, falciformes, deiscentes, exsudando quando maduros uma resina viscosa. Sementes arredondadas e comprimidas.
Informações Ecológicas: Planta perenifólia, mesófita ou heliófita, característica da floresta alta de terra firme da região amazônica e, da mata pluvial atlântica. Apresenta dispersão irregular e descontínua, ocorrendo principalmente no interior da mata primária densa. Produz anualmente grande quantidade de sementes viáveis.
Fenologia: Floresce durante os meses de agosto a outubro. Os frutos amadurecem nos meses de dezembro a março, entretanto permanecem por mais alguns meses pendurados na árvore.



Obtenção de Sementes: Colher os frutos diretamente da árvore quando iniciarem a queda espontânea, ou recolhê-los no chão após a queda. Em seguida levá-los ao sol para secar e facilitar a abertura manual e retirada das sementes. Um quilograma contém aproximadamente entre 8.800-9350 sementes que medem cerca de 8-12 mm de comprimento por 4,5-6,5 mm de largura.
Superação da dormência: As sementes são duras, devendo ser escarificadas e imersas em água por 12 horas à temperatura ambiente, ou feito o desponte no lado oposto ao da emissão da radícula antes da semeadura para melhorar a germinação.
Produção de Mudas: Semeá-las em canteiros ou diretamente em recipientes individuais contendo substrato argilo-arenoso e mantidos em ambientes semi-sombreados. A germinação é epígea, a emergência ocorre em 20-40 dias e a taxa de germinação é alta. O desenvolvimento das mudas é rápido, as quais ficarão prontas para o plantio local definitivo em 4-5 meses. O desenvolvimento das plantas no campo é também rápido, alcançando facilmente 3,5 m aos 2 anos.
Armazenamento: Sua viabilidade em armazenamento é superior a um ano.

Fotos: bioma urbano 
http://biomaurbano.org.br