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quarta-feira

Paricá: Sistema de cultivo

Espécie: Shizolobium amazonicum
Família: Caesalpinioideae




Mais informações: http://www.cnpf.embrapa.br/publica/circtec/edicoes/Circular142.pdf

segunda-feira

Paricá - Schizolobium amazonicum



Nome Científico: Schizolobium amazonicum Huber ex Ducke.
Família: Leguminosae – Caesalpinoideae.
Nomes Comuns: Paricá, Pinho Cuiabano, Pinho Cuiabano Branco, Pinho Cuiabano Rosa, Bandarra, Faveira, Faveira Branca.

Ocorrência: Ocorre naturalmente em toda a Amazônia nas matas de terra firme. Em Mato Grosso e Rondônia é comum nas florestas latifoliadas semidecíduas. Ocorre ainda no Pará, Alcobaça no Tocantins, Altamira no Xingu, Monte Alegre, Rio Tapajós, Rio Branco de Óbidos, Lago Salgado no Trombetas, Rios Madeira e Solimões (AM).
Características Morfológicas: É uma árvore de porte médio a grande das florestas secundárias, apresentando grandes sapopemas e poucos galhos. Pode atingir mais de 25 m de altura e mais de 1,0 m de DAP (diâmetro a 1,30 m do solo). Crescimento excessivamente rápido. Quando nova apresenta o tronco de coloração verde, porém nos indivíduos velhos a casca fica esbranquiçada, sendo que a casca interna tem um odor desagradável de almíscar. O tronco é geralmente cilíndrico, as folhas são recompostas, bipinadas, longipecioladas, com ráquis lenhoso, grandes e elegantes, podendo alcançar mais de 1 m de comprimento, mas diminuem consideravelmente de tamanho quando velhas. Os folíolos se fecham quando são perturbados. A árvore apresenta características ornamentais, principalmente pelas belas flores de tonalidade amarela. O fruto é deiscente, com uma grande asa papirácea, possuindo uma única semente elíptica, lisa, brilhante e muito dura. Destaca-se sobre o fundo da mata por sua copa de um amarelo muito claro.
Informações Ecológicas: Planta pioneira, decídua e ocorre em mata primária e secundária de terra firme. O Paricá possui grande potencial para plantios em áreas degradadas, reflorestamento e sistemas agroflorestais.
Fenologia: Floresce em estado afilo, nos meses de setembro a novembro e frutifica em julho-agosto.

Obtenção de Sementes: Coletar as sementes logo quando iniciarem queda espontânea. Um quilo de sementes contém cerca de 990 a 1100 unidades.
Superação da dormência: A espécie apresenta dormência devido a impermeabilidade do tegumento à água. Para superar este tipo de dormência, tem se utilizado a escarificação da semente.
Produção de Mudas: As sementes apresentam elevado percentual de germinação, principalmente se forem jovens e submetidas a processos mecânicos, físicos ou químicos que abreviem o processo. A semente é colocada para germinar logo após o processo de quebra de dormência em substrato argilo-arenoso, em local semi-sombreado.