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domingo

Ipê-felpudo

Nome popular: Ipê-felpudo

Divisão: Magnoliophyta (Angiospermae)

Classe: Magnoliopsida (Dicotyledonae)

Ordem: Scrophulariales

Família: Bignoniaceae

Gênero: Zeyheria

Nomes vulgares por Unidades da Federação:

Bahia: bolsa-de-pastor, bucho-de-boi, culhões-de-bode e ipê-bóia.

Minas Gerais: bolsa-de-pastor, bucho-de-boi, carobão, ipê-preto e marfim.

Pernambuco: bordão-de-velho e pau-d´arco.

Estado do Rio de Janeiro: bolsa-de-pastor. 

Estado de São Paulo: bolsa-de-pastor, bucho-de-boi, ipê-felpudo, ipê-tabaco, chá-de-frade; cinco-folhas, ipê-branco, saco-de-carneiro e velame-do-mato

Nomes vulgares no exterior: jopo de mono, na Bolívia.

Etimologia: o nome genérico Zeyheria é resultante de uma homenagem ao botânico alemão

J. M. Zeyher.


Ocorrência Natural

Latitude: 3º 40' S (Ceará) a 25º S (São Paulo).

Variação altitudinal: de 30 m, no Norte do Espírito Santo

a 1.400 m de altitude, na Chapada Diamantina, na Bahia.


O ipê-felpudo surge na fase inicial da sucessão secundária. É uma espécie invasora de pastagens e colonizadora de áreas degradadas e abandonadas.

O ipê-felpudo apresenta regeneração natural em sub-bosque de Pinus sp., após fogo. As árvores são longevas.

No Brasil, ocorrem duas espécies do gênero Zeyheria. A espécie é Z. montana Martius (sinônimo: Z. digitalis (Velloso) L. B. Smith & Sandwith) é comum no Cerrado e campos de altitude, na Bahia, no Distrito Federal, em Goiás, no Pará, em Pernambuco, no Piauí, no Paraná, no Maranhão, em Minas Gerais, em Mato Grosso e no Estado de São Paulo, onde é conhecida por pau-d’arco, em Pernambuco e bolsa-de-pastor, no Piauí, sendo bastante semelhante a Z. tuberculosa, seu par vicariante.


Fonte: Carvalho, P.E.R., Ipê-felpudo. Circular Técnica 112, Embrapa. Colombo-PR. 2015.

sexta-feira

Ipê-felpudo

Ipê-felpudo
Nome científico: Zeyheria tuberculosa (Vell.) Bureau ex Verl.

            Árvore nativa, pioneira, semidecídua, e pertencente a família Bignoniaceae. Pode chegar a uma altura de até 23 m de altura, com tronco revestido por casca suberosa e espessa (até 5 cm, de até 60 cm de diâmetro. Floresce durante os meses de novembro a janeiro. A maturação dos frutos ocorre de julho a setembro.
            Ocorre no Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), em vegetação do tipo Floresta Estacional Decidual.

Folhas: compostas digitadas, de até 60 cm de comprimento, com pecíolo de 20 a 25 cm; folíolos denso-pubescentes, em número de 5, o maior com 20 a 25 cm de comprimento, com a superfície interior esbranquiçada.
Inflorescência:  panícula terminal, densamente revestida por pubescência ferrugínea e pulverulenta, com flores marrom-amareladas de cerca de 2 cm de comprimento.
Frutos: cápsulas compressas, tomentosas, com sementes membranáceas aladas.

Saiba mais:
LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil, v.1, 6.ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2012. 79p.

LOHMANN, L.G. Zeyheria in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB114468>. Acesso em: 22 Ago. 2017.