Ipê-amarelo ou Ipê-craibeira
Nome
científico: Tabebuia aurea (Silva
Manso) Benth. & Hook. f. ex S. Moore
Árvore
nativa, perenifólia ou semidecídua (decídua no cerrado), não pioneira, pertencente
à família Bignoniaceae. Pode chegar até 20 m de altura (no cerrado até 6m), com
tronco tortuoso de até 40 cm de diâmetro e casca suberosa. Seu florescimento
acontece de agosto a setembro. A frutificação inicia-se no final do mês de
setembro, prolongando-se até outubro.
Ocorre no Norte (Amazonas,
Amapá, Pará, Tocantins), Nordeste (Alagoas,
Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte,
Sergipe), Centro-Oeste (Distrito
Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Minas Gerais, São Paulo), Sul (Paraná), em vegetação do tipo Área Antrópica, Carrasco, Cerrado (lato sensu), Floresta
Estacional Decidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial).
Folhas:
compostas digitadas, 5 folíolos, coriáceas, glabros; folíolos oblongo-elípticos
a elípticos, de 18 a 28 cm de comprimento por 4 a 6 cm de largura.
Flores: amarelo e esverdeadas em panículas terminais.
Fruto:
cápsula septícida.
Saiba
mais:
LORENZI, H. Árvores
brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil,
v.1, 6.ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2012. 75p.
LOHMANN, L.G. Tabebuia in Flora
do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível
em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB114257>. Acesso em: 22 Ago. 2017