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sexta-feira

Ipê-amarelo

Ipê-amarelo
Nome científico: Handroanthus serratifolius (Vahl) S.O. Grose

            Árvore nativa, não pioneira, decídua, pertencente à família Bignoniaceae. Pode chegar até 20 m de altura, com tronco de até 80 cm de diâmetro. Seu florescimento acontece de agosto a novembro com a planta totalmente sem folhas. A maturação dos seus frutos ocorre de outubro a dezembro.
            Ocorre no Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins), Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná), em vegetação do tipo Floresta de Terra Firme, Floresta Estacional Perenifólia, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.

Folhas: compostas, 5 folioladas (eventualmente 4); folíolos glabros ou pubescentes, de 6 a 17 cm de comprimento por 3 a 7 cm de largura.
Inflorescências: em panículas de corimbos, com flores amarelas. 

Saiba mais:

FLORA DO BRASIL. Handroanthus in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB117466>. Acesso em: 17 Ago. 2017

LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil, v.1, 6.ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2012. 65p.

Ipê-amarelo

Ipê-amarelo
Nome científico: Handroanthus vellosoi (Toledo) Mattos

            Árvore endêmica do Brasil, não pioneira, decídua, da família Bignoniaceae, pode chegar até 25 m de altura, com tronco de até 70 cm de diâmetro, revestido por casca com ritidoma escamoso. Floresce de julho a setembro com a árvore totalmente desfolhada. A maturação do fruto acontece de outubro a novembro. Esta espécie foi escolhida como a “flor símbolo do Brasil” através de decreto federal, devido sua bela florada.
            Ocorre no Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná), em vegetação do tipo Floresta Estacional Perenifólia, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial).

Folha: composta por 5 folíolos elípticos a oblongo-elípticos, quase glabros, de 8 a 16 cm de comprimento por 3 a 6 cm de largura.
Flores: amarelas dispostas em racemos terminais. Sua carola é mais longa do que as outras espécies com a flor amarela.

Saiba mais:
FLORA DO BRASIL. Handroanthus in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB114100>. Acesso em: 17 Ago. 2017.

LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil, v.1, 6.ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2012. 67p.

Ipê-amarelo

Ipê-amarelo
Nome científico: Handroanthus ochraceus (Cham.) Mattos

            Árvore nativa, não pioneira, decídua, da família das Bignoniaceae. Pode chegar até 14 m de altura, com tronco tortuoso de até 50 cm de diâmetro. Floresce no final de julho até setembro coma planta totalmente desfolhada. Os frutos amadurecem no final de setembro até meados de outubro.
Ocorre no Norte (Pará, Tocantins), Nordeste (Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná), em vegetação do tipo Campo Rupestre, Carrasco, Cerrado (lato sensu), Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos.

Folhas: compostas por 5 folíolos, margem inteira serradas, densamente pilosas, principalmente na face inferior, que é mais clara, de 4 a 9 cm de comprimento por 3 a 5 cm de largura.
Inflorescência: panículas terminais.
Flor: cálice com indumento pubescente; e pétalas de cor amarela.
Frutos: cápsulas com indumento flocoso coberto por pelos densos.
Sementes: aladas.

Saiba mais:

LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil, v.1, 6.ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2012. 64p.


FLORA DO BRASIL. Handroanthus in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB114091 Acesso em: 16 Ago. 2017.

quarta-feira

Ipê-Amarelo - Tabebuia alba

Tabebuia alba



O ipê amarelo é a árvore brasileira mais conhecida, a mais cultivada e, sem dúvida nenhuma, a mais bela. É na verdade um complexo de nove ou dez espécies com características mais ou menos semelhantes, com flores brancas, amarelas ou roxas. Não há região do país onde não exista pelo menos uma espécie dele, porém a existência do ipê em habitat natural nos dias atuais é rara entre a maioria das espécies (LORENZI,2000).
A espécie Tabebuia alba, nativa do Brasil, é uma das espécies do gênero Tabebuia que possui “Ipê Amarelo” como nome popular. O nome alba provém de albus (branco em latim) e é devido ao tomento branco dos ramos e folhas novas.
As árvores desta espécie proporcionam um belo espetáculo com sua bela floração na arborização de ruas em algumas cidades brasileiras. São lindas árvores que embelezam e promovem um colorido no final do inverno. Existe uma crença popular de que quando o ipê-amarelo floresce não vão ocorrer mais geadas. Infelizmente, a espécie é considerada vulnerável quanto à ameaça de extinção.
A Tabebuia alba, natural do semi-árido alagoano está adaptada a todas as regiões fisiográficas, levando o governo, por meio do Decreto nº 6239, a transformar a espécie como a árvore símbolo do estado, estando, pois sob a sua tutela, não mais podendo ser suprimida de seus habitats naturais.


Texto produzido pela Acadêmica Giovana Beatriz Theodoro Marto
Supervisão e orientação do Prof. Luiz Ernesto George Barrichelo e do Eng. Florestal Paulo Henrique Müller

O texto na integra pode ser acessado no endereço http://www.ipef.br/