Guatambú-oliva
Nome científico: Aspidosperma parvifolium A. DC.
Árvore nativa, não pioneira, semidecídua, da família
Apocynaceae, pode chegar até 15 m de altura, com tronco de até 60 cm de
diâmetro. Floresce no mês de agosto junto com a nova folhagem, prolongando-se
até novembro. Os frutos amadurecem de julho a agosto.
Ocorre no Norte (Acre,
Amazonas, Roraima), Nordeste (Alagoas,
Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás,
Mato Grosso do Sul), Sudeste (Espírito
Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina) em vegetação do
tipo Floresta de Terra Firme,
Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta
Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga.
Ramos: suberosos, com lenticelas e indumento ferrugíneo quando
jovens.
Folhas: glabras, membranáceas a subcoriáceas, estreito-lanceoladas a
oboval-lanceoladas, prateadas e com nervuras proeminentes na face inferior, de
5 a 10 cm de comprimento.
Inflorescência: dispostas em cimeiras axilares ou
subapicais.
Flores: amareladas.
Frutos: tipo folículo seco, de cor castanha, levemente enrugados.
Sementes: paleáceas apresentando alas concêntricas.
LORENZI,
H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas
do Brasil, v.1, 6.ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2012. 43p.
FLORA DO BRASIL. Aspidosperma
in Flora do Brasil 2020 em construção.
Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB4529 Acesso em: 16 Ago. 2017.