Canela-amarela
Nome científico: Ocotea velutina (Nees) Rohwer
Árvore semidecídua, não pioneira, endêmica do Brasil da
família das Laucaceae, pode chegar até 25 metros de altura com tronco até 70 cm
de diâmetro, revestido por casca pardacenta com ritidoma suberoso. Floresce de
abril a maio e a maturação dos seus frutos ocorre em setembro a outubro, seus
frutos são consumidos por várias espécies de pássaros.
Ocorre no Nordeste (Bahia), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de
Janeiro, São Paulo) em vegetação do tipo Cerrado (lato sensu), Floresta
Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial).
Folhas: alternas espiraladas, simples, ovalado-elípticas, coreáceas,
denso-tomentas, com nervuras secundárias e primárias proeminentes na face
inferior e glabras a glabrescentes na superior de 10 a 15 cm de comprimento por
4 a 6 cm de largura.
Flores: amarelo-esverdeadas, congestas, dispostas em inflorescências
axilares.
Fruto: baga globoso-elíptica, de cor negro-lustrosa.
Saiba mais:
Lauraceae in Flora do
Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio
de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB8493>. Acesso em: 15 Ago. 2017.
LORENZI,
H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas
do Brasil, v.1, 6.ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2012. 224p.