Angico-branco
Nome científico: Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan
Árvore pioneira nativa, não é endêmica do Brasil,
pertence à família das Fabaceae, pode chegar até 25 metros de altura com copa
aberta e tronco de 30 a 50 cm de diâmetro revestido por casca acinzentada com
ritidoma escamoso e fissurado. Floresce exuberantemente a partir do mês de
novembro prolongando-se até janeiro, sendo flores melíferas. A maturação dos
seus frutos acontece em julho a agosto.
Ocorre no Nordeste (Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco,
Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás,
Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Minas Gerais, São Paulo, Rio de
Janeiro), Sul (Paraná), em vegetação de Caatinga (stricto sensu), Cerrado (lato
sensu), Floresta Estacional Semidecídua, Floresta Ombrófila (= Floresta
Pluvial).
Ramos: Ramos lenticelados,
pubescentes a glabrescentes.
Folha:
com 14 a 30 pares de pinas, 35 a 50 ou mais pares de foliólulos com
ambas as superfícies glabras, ápice agudo a obtuso e base assimétrica. Inserção de nectário (forma oblongo/crateriforme) na
região mediana pecíolo entre pina basal.
Inflorescência: Inflorescência capituliforme em fascículo/paniculada.
Flor: Flores pubérulas, 3mm; anteras com glândulas sésseis, caducas.
Fruto:
De forma oblongo
reto, com margem sinuosa a
constrita/moniliforme e superfície do folículo lisa/reticulada,
fruto seco deiscente.
Semente: Forma orbicular, estreitamente alada, ortodoxa.
Saiba mais:
MORIM, M.P. Anadenanthera in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de
Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB18071>.
Acesso em: 08 Ago. 2017.
LORENZI,
H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas
do Brasil, v.1, 6.ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2012. 192p
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