Nome popular: Angico
Nome científico: Parapiptadenia rigida
Família: Fabaceae
Olá linda árvore. Que nome os cientistas te deram? E como és conhecida nesta querência?
Tu és daqui ou de longe? E quais são os teus domínios?
Em que tipo de ambiente tu gostas de viver?
Estás crescendo. Até que tamanho tu podes atingir?
E como são tuas flores e frutos?
Como tuas folhas se comportam no outono?
E falando sobre poda. Ela é necessária?
Tu és muito boa para o homem, mas muitas vezes o ser humano não é bom contigo. Que partes tuas são usadas pelo homem e quais os usos?
Existe alguma curiosidade sobre o angico que queiras dizer para nós? Vamos, conte teus segredos...
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
Nome científico: Parapiptadenia rigida
Família: Fabaceae
Olá linda árvore. Que nome os cientistas te deram? E como és conhecida nesta querência?
Meu nome é Parapiptadenia rigida, sou da família das Fabáceas. Por aqui sou conhecida como angico-vermelho.
Tu és daqui ou de longe? E quais são os teus domínios?
Sou natural da América do Sul, ocorrendo na Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. No Brasil meus domínios vão de São Paulo até o Rio Grande do Sul.
Em que tipo de ambiente tu gostas de viver?
Eu gosto principalmente de clima tropical e subtropical.
Estás crescendo. Até que tamanho tu podes atingir?
Eu cresço rápido e fico bem alta, posso atingir de 20 a 30 metros de altura. Como tenho porte grande, devo ser plantada em calçadas largas – acima de 3,6 m – e pátios com bastante espaço.
E como são tuas flores e frutos?
Minhas flores são pequenas, brancas e amareladas, presentes de novembro até janeiro. As abelhas adoram minhas flores, então eu contribuo para a produção de mel. Meus frutos são em forma de vagem, que amadurecem de junho até agosto,e quando se abrem, liberam sementes que estão prontas para voar pelo mundo, em busca de novos ambientes. Se quiserem produzir mudas de angico utilizem as minhas sementes.
Como tuas folhas se comportam no outono?
Eu perco parte de minhas folhas para economizar energia no frio. Mas não precisam me podar, porque depois minhas folhas crescerão novamente e não precisa varrer minhas folhas, porque elas viram adubo, alimentando nosso solo.
E falando sobre poda. Ela é necessária?
Em ambiente natural não precisamos de poda. Nas cidades as pessoas nos podam para que possamos conviver com a infinidade de coisas construídas pelo homem. Para a realização da poda é preciso ter autorização da Secretaria de Meio Ambiente de Bagé, para que os funcionários verifiquem se a poda é mesmo necessária. Uma poda inadequada pode me deixar muito feia e dodói, porque um galho mal cortado não cicatriza, ocasionando uma ferida exposta. Esta ferida é uma porta de entrada para umidade e organismos que me causam doenças, como fungos, cupins e outros. Além disso, os rebrotos que se formam após a poda se quebram facilmente, pois não tem ligação com o “esqueleto” da árvore. Por favor, cuidem de nós com carinho e respeito!
Tu és muito boa para o homem, mas muitas vezes o ser humano não é bom contigo. Que partes tuas são usadas pelo homem e quais os usos?
Como sou muito bela, sou usada no paisagismo em geral. Também sou ótima para reflorestamentos em áreas degradadas. Minha madeira é muito pesada, elástica e bastante durável, sendo própria para construções rurais e carpintaria.
Existe alguma curiosidade sobre o angico que queiras dizer para nós? Vamos, conte teus segredos...
Para o curtimento do couro, muitos curtumes utilizam a casca do angico, porque o tanino protege o couro contra o apodrecimento. Além disso, muitas pessoas retiram minha casca porque ela tem propriedades medicinais. Mas precisam tomar cuidado ao retirarem minha casca, pois se cortarem uma extensão muito grande podem comprometer meu crescimento. Também precisam esperar a cicatrização, que pode demorar seis meses, para somente coletarem novamente após um ano.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
LORENZI, H. Árvores Brasileiras. Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas do Brasil. 2ª edição. Nova Odessa, SP: Editora Plantarum, 368 p.1998.
REITZ, R.; KLEIN, R. M.; REIS, A. Projeto Madeira do Rio Grande do Sul. Herbário Barbosa Rodrigues-H.B.R.; Superintendência do desenvolvimento da Região Sul SUDESUL; Secretaria da Agricultura e Abastecimento DRNR, 1988. 525 p.
http://floradobrasil.jbrj.gov.br(Acesso em junho de 2016)
http://www.ufrgs.br(Acesso em junho de 2016)
http://www.ppmac.org(Acesso em junho de 2016)
http://planetasustentavel.abril.com.br (Acesso em junho de 2016)
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