Nome popular: Coité, cuité, cuieira.
Nome científico: Crescentia cujete
Família: Bignoniaceae
Origem: América Tropical e Antilhas
Etimologia
Aspectos ecológicos
Planta tipicamente tropical,
é desaconselhado o seu plantio nas regiões de altitude do sul do Brasil.
Informações botânicas
Altura de 5-7 m, tronco
tortuoso com casca fina, levemente estriada, clara acinzentada. Ramagem aberta,
nodosa, formando copa baixa, esparsa, folhas aglomeradas na extremidade dos
ramos, flores solitárias ao longo do tronco e ramos. Frutos grandes, esféricos
ou elítico-ovalados, de casca dura, marrom-negros quando maduros, com polpa
esbranquiçada, com sementes planas, amareladas e numerosas.
Características e usos da madeira
Outros usos
Os frutos cortados,
desprovidos de polpa e secos são utilizados como recipientes e utensílios
domésticos e instrumentos musicais (chocalhos). A literatura etnobotânica
refere também seu uso na medicina caseira, principalmente na região Amazônica.
O extrato da casca é indicado contra a hidropisia e enterite membranosa. A
polpa dos frutos verdes é usada contra hidrocele e, a sua transformação e
xarope com açúcar resulta num remédio considerado purgativo, expectorante e
antipirético, usado para o tratamento de afecções respiratórias e anemia por
deficiência de ferro. Pelo exotismo de seus frutos gigantes é adequada para
plantio em parques e jardins.
Referências
bibliográficas
LORENZI, H.: MATOS, F. J. A.
Plantas medicinais no Brasil nativas e exóticas. Nova Odessa – SP: Instituto
Plantarum, 2002.
LORENZI, H., et al.
Árvores exóticas no Brasil: Madeireiras, ornamentais e aromáticas. Nova Odessa
– SP, Editora Plantarum, 2003
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