Nome popular: Acerola
Nome científico: Malpighia glabra
Família: Malpighiaceae
Origem: Antilhas – América Central
Etimologia
Existem diversas teoria sobre a origem da
palavra acerola, uma dela é que teria vindo de uma palavra árabe, az-zu’rur, ou
az-zaarōra, definida pelos conquistadores espanhóis que descobriram a planta.
Aspectos ecológicos
É uma fruta exótica amplamente cultivada em
todas as regiões tropicais do país. A aceroleira é bastante rústica e
desenvolve-se bem em clima tropical e subtropical. Excesso de chuvas pode
provocar a produção de frutos aquosos, pobres em açúcares e vitamina C.
Informações botânicas
É uma árvore de 2 a 4 metros de altura, caules
que se ramificam desde a base, copa densa. Folhas pequena, verde-escuras,
brilhantes. Flores pequenas, róseas a violáceas. Fruto arredondado, casca lisa
e verde quando jovem, tornando-se ligeiramente sulcada e de coloração vermelho-alaranjada
quando maduro. Polpa comestível, carnosa, macia e ácida, envolvendo três
sementes. Em condições satisfatórias a aceroleira floresce 4 a 6 vezes por ano.
Características e usos da madeira
A casca da árvore é uma fonte
natural de tanino – usado na fabricação de couro – e sua madeira é dura e
resistente ao fogo.
Outros usos
Os frutos maduros são consumidos ao natural, ou ainda nas formas de
suco, refresco, sorvete, geleia, licor, compota, conserva e cápsulas de
vitamina C. Por isso, serve também para enriquecer com vitamina C outros sucos
de frutas tropicas que sejam pobres nessa vitamina. Estudos farmacológicos têm
registrado as propriedades da vitamina C como antioxidante, anti-infecciosa por
aumentar a resistência e neutralizadora dos radicais livres, o que contribui
para retardar o envelhecimento. Também pode ser usada na arborização
Referências bibliográficas
DONADIO, L.
C. Frutas exóticas/ Luiz Carlos Donadio, Jair Costa Nachtigal, Celio Kersul do
Sacramento – Jaboticabal: Funep, 1998. 279p
LORENZI, H.;
SARTORI, S. F.; BACHER, L. B.; LACERDA, M. T. C. Frutas brasileiras e exóticas
cultivadas (de consumo in natura). São Paulo – SP; Instituto Plantarum de
Estudos da Flora, 2006
LORENZI, H.: MATOS,
F. J. A. Plantas medicinais no Brasil nativas e exóticas. Nova Odessa – SP:
Instituto Plantarum, 2002.
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