sexta-feira

Árvore: 54

Nome popular: Jenipapo, jenipapeiro, genipapo
Nome científico: Genipa americana
Família: Rubiaceae
Origem: Brasil

Etimologia
Aspectos ecológicos
Planta semidecídua, característica das florestas pluvial e semidecíduas, situadas em várzeas úmidas e brejosas. Pode ocorrer também em outras formações florestais, porém sempre em terrenos muito úmidos. É encontrada tanto no interior da mata primária como nas formações secundárias. Produz anualmente grande quantidade de sementes viáveis.
Informações botânicas
Altura de 8-14 m, com tronco de 40-60 cm de diâmetro, revestido por casca acinzentada com ritidoma lanticelado. Seus frutos são bagas globosas, com polpa adocicada e sementes achatadas de cor creme.
Características e usos da madeira
Sua madeira é moderadamente pesada, flexível, compacta, fácil de trabalhar, de longa durabilidade quando não exposta ao solo e a umidade. É empregada na construção civil, marcenaria, na confecção de móveis e peças curvadas, obras de torno, coronhas de armas batentes de portas e janelas, carrocerias, cabos de ferramentas e para carpintaria em geral.
Outros usos
Seus frutos são comestíveis e muito apreciados; quando ainda verde fornecem um suco de cor azulada que é muito consumido e também utilizado como corante; após a maturação fornece polpa comestível aproveitada in natura e na forma de doces; o suco fermentado transforma-se em vinho e licor. O chá das raízes é considerado purgativo e antigonorreico. A casca do tronco é catártica e antidiarreica e também usada externamente como emplastro contra úlceras, dores de várias origens e no caso de faringite.
A árvore é muito útil para plantios em áreas brejosas e degradadas de preservação permanente, visto fornecer abundante alimentação para fauna.
Referências bibliográficas
LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 4 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 1992.
LORENZI, H.; SARTORI, S. F.; BACHER, L. B.; LACERDA, M. T. C. Frutas brasileiras e exóticas cultivadas (de consumo in natura). São Paulo – SP; Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2006

LORENZI, H.: MATOS, F. J. A. Plantas medicinais no Brasil nativas e exóticas. Nova Odessa – SP: Instituto Plantarum, 2002.

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