Nome popular: Jatobá
Nome científico: Hymenaea courbaril
Família: Leguminosae
Origem: Brasil
Etimologia
Aspectos ecológicos
Planta semidecídua, é pouco
exigente de em fertilidade e umidade do solo, geralmente ocorrendo em terrenos
bem drenados. Produz anualmente grande quantidade de sementes viáveis. É uma
frutífera raramente cultivada, porém abundante em seu habitat natural, na mata
semidecídua da Bacia do Paraná e na Floresta Amazônica de terra firme.
Informações botânicas
Árvore de 15-20 m de altura
(até 30 na região Amazônica), dotada de copa ampla e densa com tronco mais ou
menos cilíndrico de até 1 m de diâmetro. Flores brancas e grandes, os frutos
são vagens curtas de 6-13 cm de comprimento, de cor marrom escura, contendo 3 a
8 sementes duras de cor marrom, envoltas por uma substância farinácea adocicada
com cheiro de chulé.
Características e usos da madeira
Sua madeira é pesada, muito
dura ao corte, de média resistência ao ataque de de insetos xilófagos sob
condições naturais. A madeira é empregada na construção civil, como vigas,
caibros, ripas, para acabamentos internos, como marcos de portas, tacos e
tábuas para assoalhos, para confecção de artigos de esporte, cabos de
ferramentas, peçastorneadas, esquadrias e móveis.
Outros usos
A árvore, de fácil
multiplicação, não pode faltar na composição de reflorestamentos, heterogêneos
e, na arborização de parques e grandes jardins. Os frutos possuem uma farinha
comestível e muito nutritiva, consumida tanto pelo homem como pelos animais
silvestres. A polpa farinácea é consumida in
natura ou transformada em mingau. A planta libera uma goma resinosa que é
recolhida sob a árvore e usada para o preparo de incenso e verniz. Tribos
indígenas da Amazônia tem usado esta goma para fazer placas para os lábios, bem
como para fins medicinais. O emprego dessa planta na medicina indígena
amazônica é muito antigo. A casca moída é usada por algumas tribos do Peru e
das Guianas contra diarreia. A seiva é usada por indígenas amazônicos contra
tosse e bronquite e o chá da casca para problemas estomacais, para o tratamento
de pé-de-atleta e fungos dos pés.
Referências bibliográficas
LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de
identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 4 ed. Nova Odessa:
Instituto Plantarum, 1992.
LORENZI, H.; SARTORI, S. F.; BACHER, L. B.;
LACERDA, M. T. C. Frutas brasileiras e exóticas cultivadas (de consumo in
natura). São Paulo – SP; Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2006
LORENZI, H.: MATOS, F. J. A. Plantas medicinais
no Brasil nativas e exóticas. Nova Odessa – SP: Instituto Plantarum, 2002.
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