Nome popular: Tucum jacum, tucum-bravo,
tucum-do-brejo
Nome científico: Bactris setosa
Família: Arecaceae
Origem: Brasil
Etimologia
O nome genérico Bactris
provavelmente deriva da palavra grega: baktron, que significa "vara"
ou "cana", devido ao finas hastes de muitas espécies. O nome
específico setosa vem do latim e significa "cabelo", que tem cabelos
duros.
Aspectos ecológicos
É uma fruteira não cultivada,
porém frequente na natureza nativa na costa litorânea, no sub-bosque da Mata
Atlântica, desde o Sul da Bahia até o Rio Grande do Sul na costa litorânea,
principalmente em solos úmidos e brejosos.
Informações botânicas
Palmeira moderadamente
espinescente, forma touceiras densa de até 6 m de altura. Caules anelados,
armados com espinhos marrons, de 2-6 m de comprimento e 3-4 cm de diâmetro.
Frutos globosos, roxo-escuros quando maduros, de 1-2 cm de diâmetro, com polpa
suculenta.
Usos
Os frutos são consumidos ao
natural e apreciados nas regiões de ocorrência, e muito também pela fauna. Das
fibras das folhas são feitos barbantes muito resistentes para redes de pesca.
Referências bibliográficas
LORENZI, H.; SARTORI, S. F.; BACHER, L. B.; LACERDA,
M. T. C. Frutas brasileiras e exóticas cultivadas (de consumo in natura). São
Paulo – SP; Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2006
LORENZI, H.; et al. Palmeira Brasileiras e exóticas
cultivadas – Nova Odessa, SP; Instituto Plantarum, 2004
Nenhum comentário:
Postar um comentário