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quarta-feira

Mangueira - Mangifera indica

A mangueira é originária da Ásia Meridional e do Arquipélago Indiano, onde é cultivada há mais de 4.000 anos.
A manga foi transportada para fora da região de origem por um viajante chinês de nome Hwen Tisang que, visitando o Indostão entre 622 a.C., levou a manga ao conhecimento dos demais povos.
Na América, o primeiro país a cultivar a manga foi o Brasil. As primeiras plantas dessa espécie vieram da África no século XVI, trazidas pelos portugueses e plantadas na cidade do Rio de Janeiro, onde se difundiram por todo o país.
Do Brasil, a manga passou para as Antilhas, em 1972, e posteriormente para o México, juntamente com o cafeeiro.
As primeiras variedades que para aqui vieram, foram Bourbon, rosa, espada, Augusta e Carlota, introduzidas pelo jardineiro Rosseter.
Hoje, existem no país centenas de milhares de árvores e, em virtude da propagação por meio de sementes, centenas de variedades são encontradas.
As principais regiões produtoras, em São Paulo, estão localizadas nos municípios de Jardinópolis, Ribeirão Preto, Araraquara, Campinas, Limeira e São José do Rio Preto.
A Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", em Piracicaba, possui uma coleção com 53 variedades, devidamente catalogadas.

A mangueira, Mangifera indica L., pertence à família Anacardiaceae. Existem 65 gêneros e cerca de 440 espécies.

A planta é desenvolvida, bem encorpada. Suas folhas são espessas e coriáceas, macias ao tato, inteiras, lanceoladas; a base do limbo é arredondada, estendendo-se aproximadamente 2 mm em direção à base do pecíolo; ápice acuminado, às vezes assovelado ou mucronado; nervação penda, com a nervura principal plana, às vezes arqueada, dando forma recurva ao limbo; as vênulas são deprimidas na página superior, tornando o retículo bastante conspícuo; a página superior é de um verde escuro e brilhante, destacando-se a cor amarelo-esverdinhada da nervura principal, das nervuras secundárias e da linha marginal.

Inflorescência do tipo panícula terminal e às vezes laterais, de forma piramidal; raque normalmente ereta, às vezes inclinada, partindo dela ramificações primárias em número variável que, via de regra, formam aglomerados na base, exceção feita à variedade Lucidoro. A época de inflorescência vai de maio a setembro. O número de flores por panícula varia de 400 a 17.000.

Os frutos são drupas de forma e tamanho variados, podendo ser reniformes, ovados, ovalados, arredondados, cordiformes, oblongos ou de formas combinadas.

Fonte: Simão, Salim (1998) Tratado de fruticultura. Piracicaba: Fealq, 760p.
Saiba mais: http://fealq.org.br/loja/tratado-de-fruticultura.html
Imagens: Google

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