Fonte: Jornal da cidade de Bauru - link |
Uma grande empresa de energia elétrica tem, naturalmente, muitos desafios. A maioria deles é relacionada à oferta de infraestrutura para o país continuar crescendo. Instalar redes elétricas, planejar e executar obras para acompanhar o crescimento do mercado e atender as demandas da indústria, do comércio e da população brasileira integram o repertório essencial de iniciativas para a obtenção de qualidade de vida e desenvolvimento humano. Um dos pilares dessa postura é o respeito ao meio ambiente e a busca de soluções para eventuais conflitos que possam existir entre a malha elétrica e a arborização urbana existentes nas cidades. O que se busca é a harmoniosa convivência entre fiação e árvores, premissa importante e absolutamente factível. O assunto, entretanto, tem motivado alguns posicionamentos polarizados. O que não se pode desconhecer e não aceitar é que para usufruir dos benefícios proporcionados pela energia elétrica, essencial aos níveis atuais de desenvolvimento da sociedade, são necessárias implementações das melhores práticas de gestão em processos de manejo, poda e manutenção da arborização urbana. E ainda adotar constantemente as melhores tecnologias disponíveis no mercado sem gerar ônus aos consumidores. Essa pratica está perfeitamente implantadas nas oito distribuidoras do grupo CPFL Energia. Na contramão dessa postura, alguns agentes permitem que a vegetação urbana adentre na área de segurança das redes elétricas, cujas regras estão devidamente estabelecidas em norma da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Nessas situações, a poda emergencial contribui para reduzir riscos, alguns graves, como o rompimento de cabos elétricos de altíssima voltagem. Reconhecemos que a arborização urbana é um bem público e deve ser gerenciado, disciplinado e cuidado de forma permanente pelo executivo municipal. A inadequação nas podas de árvores, principalmente aquelas da vegetação urbana, coloca em perigo não apenas os equipamentos instalados na rede elétrica, mas também as pessoas. Alguns galhos em contato com o solo podem permitir vazamentos de corrente elétrica e até mesmo atingir pedestres, principalmente em épocas de chuvas. Há também riscos envolvendo o rompimento da fiação e curtos-circuitos provocados pelo intenso contato dos galhos. Outros tipos de podas de árvores, cujos galhos não interfiram na fiação elétrica, são de responsabilidade do executivo municipal. Pela expertise da CPFL, muitas vezes esse trabalho é executado pela própria empresa através de parcerias e autorizações especiais, desonerando o orçamento municipal para essa atividade. O foco é garantir uma convivência harmônica entre a vegetação e as redes de distribuição de energia, auxiliando, assim, as prefeituras, responsáveis pela gestão da arborização urbana. A ideia é adotar as melhores práticas de arborização, desde o planejamento e implantação, à condução da vegetação. Não por acaso, a CPFL mantém um Programa de arborização urbana, que envolve parcerias com prefeituras e um guia com orientações em relação a esse tema. A preocupação com essa atividade é permanente na CPFL, e a distribuição desse guia atende tanto prefeituras como outros órgãos públicos e privados, além do conteúdo estar disponibilizado no site da empresa (Baixar guia), com informações relativas às espécies recomendadas para plantio e aos padrões de poda adequados ao sistema. Outras ações seguem esse mesmo caminho. Como a doação de 800 mil mudas de árvores adequadas à arborização urbana para as prefeituras da área de atuação da CPFL, treinamento e capacitação de colaboradores próprios, das empresas contratadas e de prefeituras para realização de podas, participação em grupos de estudos sobre arborização, fomento ao disciplinamento legal da gestão da arborização urbana e utilização de tecnologias, em projetos de novas instalações, que minimizem a necessidade de podas. É preciso discutir a arborização urbana dentro de um conceito mais amplo e sistêmico, pois esse é um elemento da urbanização das nossas cidades. Isso tem sido feito pela CPFL, que, através de suas ações, pautada em parcerias construtivas e técnicas inovadoras, poderá contribuir para a construção de um ambiente mais saudável e sustentável para toda a sociedade. O autor, Rodolfo Nardez Sirol, é diretor de meio ambiente da CPFL Energia |
Rodolfo Nardez Sirol |
quarta-feira
A arborização urbana & CPFL
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