Engenheiro Florestal, MSc. em Produção Vegetal E-mail: guilherme.arruda@unoesc.edu.br
Link Matéria
Muitas vezes elementos naturais, como as árvores, perdem espaço nas cidades para elementos artificiais. Isso pode ser amenizado com planejamento urbano, que contempla a criação e restauração de áreas verdes (parques, praças e jardins), calçadas e canteiros com área gramada e árvores, essenciais ao bem estar humano.
A Silvicultura Urbana estuda o plantio e o manejo de árvores nas cidades, contribuindo com o ambiente e com o bem estar físico, emocional e social das pessoas. O planejamento, execução e manutenção da arborização (escolha das espécies,técnicas de plantio ede manutenção), são baseados nas característicasdas árvores e do local.
A Silvicultura Urbana estuda o plantio e o manejo de árvores nas cidades, contribuindo com o ambiente e com o bem estar físico, emocional e social das pessoas. O planejamento, execução e manutenção da arborização (escolha das espécies,técnicas de plantio ede manutenção), são baseados nas característicasdas árvores e do local.
Ao planejar, deve-se pensar na importância de utilizar váriasespécies, especialmente nativas regionais,criando heterogeneidade. Irá valorizar a flora brasileira, ornamentar,evitar a monotonia visual e contribuir com o equilíbrio ecológico, pois árvores são habitat, refúgio e fonte de alimentos à fauna, além dos benefícios ambientais.
Para estudiosos da área, escolher a espécie é o fator mais importante a ser considerado. Há características que devem ser avaliadas na escolha de uma espécie:porte, arquitetura da copa, cor das flores, tipo de fruto, época e duração do florescimento e frutificação, ritmo de crescimento, tolerância a poluentes e à baixa aeração do solo urbano, odores,entre outros.
Devem estar adaptadas ao clima local, favorecendo o crescimento e as funções ambientais e de bem estar.
Informações sobre o local de origem das espécies ajudam na escolha, pois permitem saber suas exigências.
Devem estar adaptadas ao clima local, favorecendo o crescimento e as funções ambientais e de bem estar.
Informações sobre o local de origem das espécies ajudam na escolha, pois permitem saber suas exigências.
Para o oeste catarinense, o fator clima é relevante, principalmente com relação ao inverno, que é fator limitante para algumas espécies de regiões mais quentes.
Em parques, praças e jardins, onde é maior o contato das pessoas com as árvores,deve-se evitar as que produzem substâncias tóxicas e as com espinhos no tronco. Em calçadas ou pátios, onde estacionam veículos, evitaras que têm frutos grandes, que podem danificar veículos ou ferir pessoas e as de madeira menos resistente, onde o risco de quebra de galhos é maior.
Nas vias públicas, deve-se analisar os locais de plantio, pois aí existem elementos de utilidade pública que não podem ser prejudicados, como postes de iluminação, fios aéreos, placas de trânsito, visibilidade nas esquinas, espaço livre nas calçadas e as edificações.
No solo, é essencial saber se as covas não serão próximas à tubulação de água ou esgoto, encanamentos ou cabos subterrâneos.
A época de plantio também deve ser observada.
No sul do Brasil, com forte inverno e geadas, recomenda-se a partir da primavera.
Tudo isso mostra a importância de conhecer os elementos e planejar aarborização.
Após definidos locais e espécies, recomenda-se ter um mapa com tais informações, para acompanhar o plantio e consultas.
No plantio, as covas devem ser adequadas ao porte do torrão com raízes. Não existe uma dimensão única, mas como as mudas no plantio urbano não devem ser pequenas e sim de porte maior (fuste com 1,80m de altura e rustificado), para garantir seu “pegamento”
e sobrevivência,pode-se recomendar 0,60m x 0,60m x 060m.
A correção do solo e adubação são recomendadas Se possível, abrir as covas alguns dias antes e incorporar calcário e adubo (orgânico e/ou químico), podendo acrescentar uma fonte de fosfato natural e mantê-las fechadas com a própria terra até o dia do efetivo plantio. Para fixá-la, colocar tutor junto ao fuste e amarrar com material que não danifique o tronco. Conforme o local, vale colocar proteção ao redor da muda para evitar danos por
vandalismo.
É importante frisar que as árvores urbanas são de responsabilidade do poder público, até mesmo as plantadas nas calçadas por moradores em frente suas casas. Logo, plantio, poda ou remoção devem ser feitos por setor responsável da prefeitura, que possui equipe técnica para realizá-los.
No sul do Brasil, com forte inverno e geadas, recomenda-se a partir da primavera.
Tudo isso mostra a importância de conhecer os elementos e planejar aarborização.
Após definidos locais e espécies, recomenda-se ter um mapa com tais informações, para acompanhar o plantio e consultas.
No plantio, as covas devem ser adequadas ao porte do torrão com raízes. Não existe uma dimensão única, mas como as mudas no plantio urbano não devem ser pequenas e sim de porte maior (fuste com 1,80m de altura e rustificado), para garantir seu “pegamento”
e sobrevivência,pode-se recomendar 0,60m x 0,60m x 060m.
A correção do solo e adubação são recomendadas Se possível, abrir as covas alguns dias antes e incorporar calcário e adubo (orgânico e/ou químico), podendo acrescentar uma fonte de fosfato natural e mantê-las fechadas com a própria terra até o dia do efetivo plantio. Para fixá-la, colocar tutor junto ao fuste e amarrar com material que não danifique o tronco. Conforme o local, vale colocar proteção ao redor da muda para evitar danos por
vandalismo.
É importante frisar que as árvores urbanas são de responsabilidade do poder público, até mesmo as plantadas nas calçadas por moradores em frente suas casas. Logo, plantio, poda ou remoção devem ser feitos por setor responsável da prefeitura, que possui equipe técnica para realizá-los.
Nenhum comentário:
Postar um comentário