quinta-feira

Prefeitura de Olinda reutiliza material resultante de podas de árvores

O material produzido na compostagem é utilizado como adubo nas praças e jardins da cidade

Por Catharina Freitas

Desde o começo da semana, a Prefeitura de Olinda passou a utilizar como matéria prima para compostagem todo o material produzido durante as podas e erradicações de árvores realizadas pela Secretaria de Serviços Públicos. O trabalho é realizado no Aterro de Aguazinha, em parceria com a Associação dos Recicladores de Olinda (ARO).
“Os recicladores da ARO separam os galhos maiores para o uso como lenha e o restante  material é colocado no triturador para a fabricação do composto orgânico”, explica o diretor de Limpeza Urbana, Vassil Vieira. “O material produzido na compostagem é utilizado como adubo nas praças e jardins da cidade”, completa.
Diariamente, entre 4 e 8 toneladas de vegetação são processadas. O número inclui o material de poda doméstica realizada pelos próprios moradores. “Com esse trabalho, conseguimos dar um destino mais nobre aos restos de vegetação resultantes das podas e erradicações realizadas na cidade”, destaca Vassil Vieira.
Poda – A Secretaria de Serviços Públicos de Olinda possui um número de telefone pelo qual a população pode solicitar a poda e corte de árvores. Os interessados devem ligar para o 3439.2522 e informar o endereço. Uma equipe da secretaria visitará o local para avaliar a necessidade de realização do serviço. A partir daí, o atendimento será agendado de acordo com o grau de risco que árvore oferece para os moradores.
A Prefeitura de Olinda lembra ainda que a erradicação de árvores em vias públicas sem a autorização prévia é crime e pode ser denunciada pelo número 3439.5535. 
O horário de atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 13h30.

Venda de árvores derrubadas por chuvas rende R$ 1,2 milhão para reconstrução no Estado 


Curitiba (Folhapress) - A madeira de árvores nativas arrastadas aos rios pela força das chuvas que atingiram o litoral do Paraná em março deve render R$ 1,2 milhão às famílias atingidas pelo desastre. O material começou a ser removido nesta semana, após a conclusão de estudos.
Pelo menos 144 pessoas ainda estão desabrigadas (tiveram suas casas destruídas) e outras 210 estão desalojadas (não podem voltar para casas que estão em área de risco) no litoral, segundo a Defesa Civil Estadual.
Ao todo, cerca de 42 mil metros estéreos (medida de volume para lenha e que equivale ao metro cúbico) de madeira devem ser retiradas dos rios Jacareí e Miranda, que cortam a região.
Segundo o Provopar (Programa do Voluntariado Paranaense), instituto que coordena o projeto, pelo menos cinco empresas já estão interessadas em comprar a madeira, que pode ser utilizada para a produção de energia ou em marcenarias.
O dinheiro será aplicado em recursos para cerca de 200 famílias que viviam nas áreas afetadas pelas enchentes e deslizamentos nas cidades de Antonina, Morretes, Paranaguá e Guaratuba.
Elas receberão o valor conforme a necessidade: roupas, material de construção, eletrodomésticos, entre outros. Parte do dinheiro também deve ser investido em um projeto de geração de renda para essas famílias.
"A partir do que ficou do desastre, vamos fazer a reconstrução", afirma o superintendente do Provopar, Luiz Carlos de Melo dos Reis.
O trabalho de remoção da madeira deve durar três meses. O processo é acompanhado pelo Instituto Ambiental do Paraná, responsável pela fiscalização e por autorizar o transporte e a venda da madeira, entre outros órgãos do governo e institutos de preservação ambiental.

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